Esta obra abrange o estudo do Direito de Família de modo singular. O autor, com pesquisa rigorosa e paixão necessária, trouxe em cena duas personagens que de, conversa em conversa, nos contam o “direito de família”.
\r\n\r\nPersonagens essas que podem ser qualquer um de nós, leitores, cidadãos, homens e mulheres que nascem, vivem, casam, amam, têm filhos ou não, amam os filhos também, desamam-se, desentendem-se, e amam de novo, até que a morte nos faça surgir num processo de Inventário, que pode ser algo amoroso ou de desencontros, agora, entre os que nos sucedem, nesta vida finita. Antonio Carlos Donini ousou escrever o intrincado Direito de Família com linguagem simples, permitindo às suas personagens terem voz, dizer o que pensam, expor até suas ideologias e preconceitos.
\r\n\r\nFrederico e Judite expõem o direito de família, desde “oh, meu bem!” até “os meus bens”, com vozes próprias, com seus desejos, medos, dúvidas e certezas de todo e qualquer ser humano. Objeto de pesquisa incansável, e fruto de trabalho prazeroso e árduo, esta obra pode levar seus leitores da primeira à última página sem que se sintam a “estudar direito”. Atualizado e completo, “Meu bem, meus bens”, permite, ainda, leitura expressiva em seus dados de rodapé, que alcançam lugar de destaque na formação e informação do leitor.
\r\n\r\nO filósofo Regis Debray, ao falar sobre Che Guevara, lembrou que “para fazer alguma coisa, é necessário querer muito. Para querer apaixonadamente, é necessário acreditar com loucura“. E, da leitura de “Meu bem, meus bens” transparece que Antonio Carlos Donini não economizou seu querer apaixonado e sua crença necessariamente loucura para fazer chegar esse livro até você, leitor e leitora.