LIVROCERES Livraria e Distribuidora de Livros

Autores / Editores : - João Carlos Ker
- Nilton Curi

- Carlos Ernesto G. R. Schaefer

- Pablo Vidal Torrado

Ano da Edição : 2012

Páginas : 343

Formato : 18,5 X 26,5 cm

Editado por : SBCS - Sociedade Brasileira da Ciência do Solo

Acabamento : Capa dura - Miolo Costurado

ISBN : 9788586504099

Sobre o Livro :

A Pedologia, como ramo da Ciência do Solo, trata de estudos relacionados com a identificação, a formação, a classificação e o mapeamento dos solos. As informações geradas por esses estudos pedológicos, além de sua utilização pelos demais ramos da Ciência do Solo, encontram aplicação nas mais diversas áreas da ciência, como Agronomia, Geografia, Geologia, Engenharia, Arqueologia, Biologia, Medicina e outras mais. A Pedologia é uma área de pesquisa desafiadora, pois trata da formação e distribuição espacial dos solos na paisagem, com suas implicações socioambientais. Apesar de existirem várias e excelentes obras estrangeiras sobre o tema, é de longa data que o ensino da Pedologia no Brasil vem sentindo a carência de uma obra básica e abrangente, com enfoque nos solos locais. A ideia de tal obra germinou na SBCS já na década de 1980, sem ser efetivada; essa carência vem sendo parcialmente suprida por diversas publicações individuais ou coletivas, por particulares ou institucionais, geralmente com enfoque regionalizado ou mais específico. Sempre consciente da lacuna e da premência de um livrotexto de Pedologia, a SBCS finalmente lança em 2012 a presente obra, coroando assim a dedicação e o empenho dos seus editores e colaboradores. O objetivo principal deste livro é, portanto, orientar as pessoas interessadas (leigos, estudantes e profissionais dos mais diversos ramos) em estudar, conhecer e entender cientificamente a imensa variedade de solos encontrados no território brasileiro. A complexidade do assunto é tratada de forma abrangente nos diversos capítulos escritos com a colaboração de profissionais de diversas instituições de ensino e pesquisa. O assunto é apresentado em capítulos desde introdutórios até avançados, o que possibilita um aprendizado crescente aos interessados. Os autores, com extensa experiência de ensino e pesquisa no tema, foram também privilegiados pelo aprendizado e convívio com renomados pedólogos e pesquisadores em Ciência do Solo no País. Seguindo essa tradição, os autores aqui contribuem com seu conhecimento e experiência para estimular novas gerações de interessados e a formação de futuros pedólogos. A sua intenção é contribuir para "alargar o caminho de modo a facilitar a passagem a todos que queiram percorrêlo". O enfoque e a abrangência desta obra objetivam subsidiar o ensino da Pedologia nos cursos de graduação (Agronomia e outros) e de pósgraduação em Ciência do Solo no Brasil. Os exemplos das situações aqui selecionadas podem ser acrescidos e, ou, substituídos por casos específicos, em função do conhecimento local ou regional dos usuários. Ainda, as inúmeras referências bibliográficas citadas no texto, correspondentes a publicações nacionais e estrangeiras, além de indicarem a fonte da informação, ensejam uma ampliação do conhecimento.

Índice :

PREFÁCIO – V

I - CONCEITO DE SOLO E SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA O DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS DE SOLOS – 4

O Solo como Meio para o Crescimento e Desenvolvimento das Plantas – 5

O Solo como Regolito – 6

O Solo como Corpo Natural Organizado – 7

O Solo como Sistema Aberto – 11

APLICAÇÃO DE CONCEITOS E MODELOS DE SOLOS – 15

CONSIDERAÇÕES FINAIS – 17

LITERATURA CITADA – 17

II - PRINCÍPIOS DA CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS CONCEITUAÇÃO – 22

POR QUE E PARA QUE CLASSIFICAR? – 23

Reconhecimento e Definição de Grupos – 24

Ferramenta para Predições – 24

Reflexo do Conhecimento – 25

Relações Custo/Benefício – 25

Estrutura Lógica – 26

HISTÓRICO DA CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS – 26

Pioneiros – 26

Esforços Mais Modernos – 27

ATRIBUTOS, CARACTERÍSTICAS DIFERENCIAIS E ACESSÓRIAS – 31

Atributos Comuns e Características Diferenciais – 31

Características Covariantes – 32

Escolha da Característica Diferencial – 34

TAXONOMIA DESEJÁVEL – 35

UMA CONSIDERAÇÃO IMPORTANTE – 36

CONTROVÉRSIAS ENVOLVENDO INDIVÍDUOS E POPULAÇÃO DE SOLOS – 37

Um Panorama Evolutivo – 39

Ecotesselas – 40

CORRELAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTOS – 41

Correlação – 41

Transferência de Conhecimentos – 42

CONSIDERAÇÕES FINAIS – 43 LITERATURA CITADA – 44

III - CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DO SOLO INTRODUÇÃO – 48

PERFIL DE SOLO E NOMENCLATURA DOS HORIZONTES – 48

PROPRIEDADES MORFOLÓGICAS E SUA INTERPRETAÇÃO – 55

Espessura e Arranjamento dos Horizontes – 55

Cor e Mosqueado – 55

Textura – 61

Estrutura – 65

Porosidade – 68

Consistência – 69

Nódulos, Concreções e Outras Cimentações – 71

Transição entre os Horizontes e, ou, Camadas – 72

Outras Características Morfológicas Comuns em Solos Brasileiros – 73

Testes Adicionais Utilizados no Campo – 75

IMPORTÂNCIA DA MORFOLOGIA NO SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS – 75

Cor – 76

Caráter Crômico – 76

Caráter Ebânico – 76

Caráter Epiáquico – 76

Caráter Rúbrico – 76

Contato Lítico – 76

Mudança Textural Abrupta – 77

Plintita, Petroplintita, Caráter Plíntico e Caráter Concrecionário – 77

Caráter Coeso – 77

LITERATURA CITADA – 78

IV - MINERALOGIA DE SOLOS BRASILEIROS INTRODUÇÃO – 82

ESTRUTURA DOS ARGILOMINERAIS – 84

Propriedades – 85

CARACTERÍSTICAS DOS ARGILOMINERAIS ENCONTRADOS EM SOLOS BRASILEIROS – 87

Caulinita – 87

Micas – 90

Estrutura – 90

Identificação – 92

Formação e Ocorrência – 92

Importância Ambiental – 93

Vermiculita – 93

Estruturai – 93

Formação e Ocorrência – 94

Importância Ambiental – 95

Esmectitas – 95

Estrutura – 95

Ocorrência e Formação – 96

Importância Ambiental – 98

Vermiculita e Esmectita com Hidróxial entre Camadas – 99

Estrutura – 99

Formação e Ocorrência – 100

Importância Ambiental – 101

Aluminossilicatos Mal Cristalizados 101

Estrutura – 101

Formação e Ocorrência – 102

ÓXIDOS DE FERRO – 102

Estrutura dos Óxidos de Ferro – 103

Oxihidróxidos – 104

Óxidos – 104

Formação e Ocorrência dos Óxidos de Ferro – 105

SUBSTITUIÇÃO ISOMÓRFICA EM ÓXIDOS DE FERRO – 114

A Cor do Solo como Critério Indicador de Pedoambientes – 115

ÓXIDOS DE ALUMÍNIO – 116

Estrutura e Composição – 116

Propriedades Físicas e Químicas – 117

Ocorrência e Formação – 118

Importância Ambiental – 120

ÓXIDOS DE SILÍCIO – 121

Estrutura e Composição – 122

Propriedades Físicas e Químicas – 122

Ocorrência e Formação – 124

Importância Ambiental – 125

ÓXIDOS DE TITÂNIO – 125

Estrutura e Composição – 126

Propriedades Físicas e Químicas – 127

Ocorrência e Formação – 127

Importância Ambiental – 127

LITERATURA CITADA – 128

V - CARACTERIZAÇÃO DO SOLO INTRODUÇÃO – 147

DISTRIBUIÇÃO DO TAMANHO DE PARTÍCULAS MINERAIS E TEXTURA DO SOLO – 149

ACIDEZ E ALCALINIDADE DO SOLO – 152

pH do solo – 152

Cátions Ácidos e Básicos – 153

Alcalinidade do Solo – 154

Salinidade e Sodicidade – 154

Tiomorfimo – Sulfurização – 156

MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO – 156

ESTRUTURA DO SOLO AGREGADOS E VAZIOS – 157

POTENCIAL REDOX – 160

SOLUÇÃO DO SOLO – 161

ANÁLISE QUÍMICA TOTAL – 163

MICROMORFOLOGIA DO SOLO – 164

MICROSCOPIA ELETRÔNICA E TÉCNICAS ASSOCIADAS – 164

CONSIDERAÇÕES FINAIS – 165

LITERATURA CITADA – 16

VI - INTEMPERISMO DE ROCHAS E MINERAIS INTRODUÇÃO – 171

AMBIENTE DO INTEMPERISMO – 173

Rochas: Base Fundamental – 173

Classificação Genética das Rochas – 174

Rochas ígneas – 174

Rochas Sedimentares – 177

Rochas Metamórficas – 179

TIPOS DE INTEMPERISMO – 181

Intemperismo Físico – 181

Intemperismo FísicoTermal – 181

Intemperismo FísicoMecânico – 183

Intemperismo Químico – 183

Principais Agentes do Intemperismo Químico – 183

Principais Reações do Intemperismo Químico – 185

Intemperismo Biológico – 189

SUSCEPTIBILIDADE DAS ROCHAS AO INTEMPERISMO – 190

INTEMPERISMO X CLIMA – 198

Climas do Brasil – 198

Diagramas Intemperismo Versus Clima – 200

LITERATURA CITADA – 202

VII - FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DO SOLO (PEDOGÊNESE) INTRODUÇÃO – 208

FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO – 209

Material de Origem – 210

Efeitos do Material de Origem na Formação do Solo – 211

Exemplos – 213

Clima – 215

Efeitos do Clima na Formação do Solo – 217

Paleoclimas, Paleossolos e Solos Poligenéticos – 221

Relevo – 222

Paisagem, Vertentes e Seus Elementos – 223

Relação entre os Elementos da Paisagem e os Processos Atuantes no Solo – 224

O Conceito de Catena e as Relações Solo – Paisagem – 226

Processos na Catena – 227

Exemplos – 229

Organismos – 232

Efeitos do Fator Organismos na Formação do Solo – 233

Ação Humana – 234

Efeitos do Fator Antrópico na Formação do Solo – 234

Tempo – 236 PROCESSOS PEDOGENÉTICOS – 240

Introdução – 240

Processos Pedogenéticos e Sua Interpretação – 243

Melanização: Acumulação de MO e Formação do Horizonte A – 248

Leucinização: Remoção da MO e Formação de Horizonte E – 248

Pedalização: Desenvolvimento de Estrutura – 248

Silicificação: Acumulação e Redistribuição de Sílica – 249

Dessilicação: Remoção de Silício – 251

Brunificação, Rubeificação e Ferruginização: Colorimento do Solo Por Óxidos de Ferro – 251

Ferratilização, Plintitização e Laterização: Dessilicação e Concentração de Óxidos de Ferro e de Alumínio – 251

Diferenciação Textural: Acumulação e Redistribuição de Argila – 259

Podzolização; Complexação e Redistribuição de Fe e Al – 263

Gleização ou Redoximorfismo: Redução e Oxidação Originando Segregações de Ferro – 266

Calcificação (ou Carbonatação): Acumulação e Redistribuição de Calcita (ou Gipsita) – 269

Ferrólise – 272

Salinização, Sodificação e Solodização: Acumulação e Redistribuição de Sais – 272

Sulfidização e Sulfurização ou Tiomorfismo: Acumulação e Redistribuição de Sulfates – 276

Paludização: Acumulação de Depósitos Orgânicos – 278

Pedoturbação: Mistura e Segregação de Materiais – 278

Vertização (ou Vertissolização); Propriedades Vérticas – 280

Antrossolização; Alterações ou Formação do Solo por Ação Humana – 281

Agradação e Cumulização – 282

Erosão: Remoção de Material do Solo – 283

Relação entre Processos Pedogenéticos e Propriedades do Solo: Taxas e Interpretações – 283

NOVOS CONCEITOS NA EVOLUÇÃO DO SOLO – 285

PEDOGÊNESE APLICADA ÃS NECESSIDADES DA SOCIEDADE – 289

LITERATURA CITADA – 291

VIII - SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS INTRODUÇÃO – 304

Conceituação de um Sistema de Classificação – 304

Início da Classificação de Solos no Brasil – 305

POR QUE UM SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS BRASILEIRO – 307

ORIGEM E EVOLUÇÃO DO SiBCS – 311

Primeira Aproximação – 313

Segunda Aproximação – 314

Terceira Aproximação – 315

Quarta Aproximação – 315

O SiBCS – 316

Primeira Edição do SiBCS – 316

Segunda Edição do SiBCS – 317

ESTRUTURAÇÃO DO SiBCS E DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES DE SOLO NO BRASIL – 318

Classes do 1° Nível Categórico (Ordens) – 319

Classes do 2° Nível Categórico (Subordens) – 324

Classes do 3° Nível Categórico (Grandes Grupos) – 325

Classes do 4° Nível Categórico (Subgrupos) – 327

Classes do 5° Nível Categórico (Famílias) – 329

Classes do 6° Nível Categórico (Séries) – 329

COMPARAÇÃO ENTRE SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS – 330

SiBCS – 330

Soil Taxonomy – 330

WRB – FAO – 331

Outros Sistemas de Classificação – 334

AÇÕES FUTURAS – 339

LITERATURA CITADA 340