Manual de Aplicação de Produtos Fitossanitários
Autores: - Jesús Vázquez Minguela
- João Paulo A. Rodrigues da Cunha
Ano: 2013 (reimpressão da edição 2010)
Número de Páginas: 588
Formato Capa : 16,5 x 24 cm
Capa : Encadernado - Capa Dura
ISBN: 9788562032141
Sobre o Livro :
Tradicionalmente, há, na sociedade, consenso de que os produtos fitossanitários são prejudiciais ao homem. No entanto, o seu uso tem contribuído para o aumento da produtividade e para a melhoria da qualidade dos alimentos. A utilização dos fitossanitários deve ser feita de maneira racional, dentro do contexto mais amplo da proteção integrada de plantas. Evita-se, assim, a contaminação do solo e da água, os danos à saúde humana e animal e o aparecimento de pragas e doenças mais resistentes.
Na maioria das vezes, dá-se muita importância ao produto a ser aplicado e pouca atenção à técnica de aplicação. No entanto, além de se conhecer o produto, também é necessário dominar a forma adequada de aplicação, de modo a garantir que o produto alcance o alvo de forma eficiente, minimizando-se as perdas.
Nesse contexto, o objetivo fundamental desta obra é ser útil a profissionais (técnicos, agricultores e aplicadores) relacionados com os tratamentos fitossanitários, sejam eles em pequenas, médias ou grandes extensões.
Nesse livro, expõem-se com detalhe os pontos-chave para aplicar corretamente herbicidas, fungicidas e inseticidas, com vista a conseguir simultaneamente eficácia, proteção do ambiente, proteção dos trabalhadores envolvidos e proteção dos consumidores. Ao longo de suas páginas, estudam-se, com enfoque bastante prático, os produtos, as técnicas e os equipamentos de aplicação, incluindo sempre explicações com vários exemplos detalhados do planejamento dos tratamentos. Inclui diversas figuras, fotografias e exemplos práticos.
Índice :
Prefácio I – 21
Prefácio II – 23
1. Introdução – 25
1.1. A necessidade de proteção das lavouras – 26 1.2. Estratégias alternativas e complementares ao controle químico – 31 1.2.1. Inseticidas – 32
1.2.2. Fungicidas – 38
1.2.3. Herbicidas – 42
1.2.4. Manejo integrado – 44
1.3. Tendências no controle químico – 46
1.3.1. Inseticidas – 46
1.3.2. Fungicidas – 47
1.3.3. Herbicidas – 48
2. Produtos fitossanitários Descrição e generalidades – 51
2.1. Introdução – 52
2.2. Tipos de formulações de produtos fitossanitários – 54
2.3. Adjuvantes – 64
2.4. A formação da calda nos tratamentos por via líquida – 72 2.4.1. Qualidade da água – 72
2.4.2. Preparação de pós molháveis – 74
2.4.3. Preparação de suspensões concentradas e de microgrânulos – 75
2.4.4. Preparação de produtos sólidos solúveis – 76
2.4.5. Preparação de líquidos solúveis e líquidos emulsionados – 76
2.5. Vias de atuação dos produtos fitossanitários – 76
2.5.1. Herbicidas – 77
2.5.2. Fungicidas – 80
2.5.3. Inseticidas – 82
2.6. Propriedades físicoquímicas de produtos fitossanitários – 85 2.6.1. Estado físico, aspecto, cor e odor – 87
2.6.2. Grau de pureza – 87
2.6.3. Pressão de vapor – 87
2.6.4. Solubilidade – 89
2.6.5. pH – 90 2.6.6. Constante de dissociação em meio aquoso – 90 2.6.6.1. Constantes de equilíbrio de ionização ácido e base – 91
2.6.7. Volatilidade – 94
2.6.8. Meiavida no solo – 96
2.6.9. Coeficiente de partição noctanol/água – 97
2.6.10. Adsorção/dessorção – 98
2.6.11. Fotodecomposição – 101
2.6.12. Tensão superficial – 102
2.6.13. Hidrólise – 103
2.6.14. Tenacidade – 103
3. Riscos inerentes ao uso de produtos fitossanitários – 105 3.1. Toxicidade dos produtos fitossanitários – 106 3.2. Classificação toxicológica dos produtos fitossanitários – 111 3.3. Rotulagem e bulas – 115 3.4. Fatores que influenciam o risco de intoxicação com produtos fitossanitários – 118 3.4.1. Tipo de aplicação – 118 3.4.2. O emprego de mistura de produtos comerciais – 120 3.4.3. Fatores humanos – 121
3.4.4. O sistema de aplicação – 122 3.4.5. As condições em que se efetuam os tratamentos – 123 3.5. Segurança no manejo e na aplicação de produtos fitossanitários – 124 3.5.1. Armazenamento – 124
3.5.2. Preparação do tratamento – 125
3.5.3. Durante a realização do tratamento – 126
3.5.4. Depois da aplicação – 126
3.5.5. Descarte de embalagens – 127 3.5.6. Primeiros socorros em caso de intoxicação – 128 3.5.7. Equipamentos de proteção individual – 131 3.6. Resíduos de produtos fitossanitários nas colheitas – 133 4. Tratamentos fitossanitários por via líquida: fundamentos – 139 4.1. Conceitos básicos – 140 4.2. Tratamento fitossanitário por via líquida – 141 4.2.1. Estudo da população de gotas – 142 4.2.2. Caracterização de uma população de gotas – 142 4.2.3. Utilização do diâmetro das gotas no planejamento dos tratamentos fitossanitários – 148 4.2.4. Considerações práticas sobre o tamanho das gotas – 154 4.2.5. Verificação do tamanho de gotas e do número de impactos por cm² do alvo – 158 4.3. Planejamento, execução e controle dos tratamentos – 162 4.3.1. Seleção do produto a empregar – 163 4.3.2. Determinação da dose de produto fitossanitário – 163 4.3.3. Determinação do volume de aplicação em função da concentração de produto na calda – 164 4.3.4. Regulagem antecipada do equipamento para obtenção da dose e tamanho de gota desejados – 165
4.3.5. Características da água e preparação da calda – 165 4.3.6. Realização do tratamento no momento adequado. Ações imediatas posteriores – 165 4.3.7. Condições climáticas após o tratamento – 166 4.3.8. Registro de todos os dados – 167
4.3.9. Controle da eficácia – 167 5. Tratamento fitossanitário por via líquida: formação e transporte de gotas – 169 5.1. Introdução – 170 5.2. Técnicas de pulverização – 170 5.2.1. Pulverização hidráulica – 171 5.2.2. Pulverização hidráulica com indução/injeção de ar – 176 5.2.3. Pulverização pneumática – 182 5.2.4. Termonebulização ou pulverização termopneumática – 186 5.2.5. Pulverização centrífuga – 195
5.3. Transporte das gotas ao alvo – 199 5.3.1. Transporte devido a energia cinética das gotas (jato lançado) – 202 5.3.2. Transporte mediante a assistência de ar (jato transportado) – 204 5.3.3. Transporte mediante assistência eletrostática – 206 5.3.4. Transporte por deriva e turbulência do ar em torno das plantas – 213 6. Pulverizadores hidráulicos – 215
6.1. Definição e classificação – 216 6.2. Componentes dos pulverizadores hidráulicos – 222 6.2.1. Pulverizadores hidráulicos com barra – 223 6.2.2. Equipamentos manuais – 271 6.3. Sistemas integrais de regulagem e controle de pulverizadores hidráulicos tratorizados e autopropelidos – 277
6.3.1. Sistema de vazão de pontas constante – 279 6.3.2. Sistema de vazão de pontas proporcional ao regime do motor – 281 6.3.3. Sistema de vazão de pontas proporcional a velocidade de avanço – 282 6.3.4. Sistema de concentração de calda proporcional ao avanço – 286 6.3.5. Sistema com regulagem pneumática do diâmetro de gota – 289 6.4. Regulagem dos pulverizadores hidráulicos de barra – 290 6.5. Regulagem de pulverizadores hidráulicos de chassis sobre rodas (carrinho) – 306 6.6. Regulagem de tratamento individual em culturas arbóreas com pulverizadores hidráulicos – 313 6.6.1. Tratamento individual de árvores desde a plataforma – 314 7. Pontas de pulverização – 321 7.1. Introdução – 322 7.2. Pontas de jato cônico – 327 7.2.1. Diâmetro do orifício de saída – 331
7.2.2. Helicóide – 332
7.2.3. Pressão – 333
7.3. Pontas de jato plano – 333
7.4. Pontas de jato plano duplo – 338
7.5. Pontas de jato plano defletor – 338
7.6. Pontas de jato sólido – 339
7.7. Pontas de jato assimétrico – 340 8. Pulverizadores hidropneumáticos e pneumáticos – 343 8.1. Pulverizadores hidropneumáticos – 344 8.1.1. Componentes dos pulverizadores hidropneumáticos – 348 8.1.2. Regulagem dos pulverizadores hidropneumáticos – 356 8.1.3. Exemplos de planejamento dos principais tratamentos com pulverizadores hidropneumáticos – 377
8.2. Pulverizadores pneumáticos – 401 9. Pulverizadores para tratamentos de baixo e ultra baixo volume – 411 9.1. Termonebulizadores – 415
9.1.1. Cálculo de vazão – 417
9.1.2. Planejamento geral dos tratamentos – 428 9.1.3. As condições climáticas e os tratamentos mediante termonebulização – 430 9.1.4. Medidas de segurança – 432
9.2. Nebulizadores a frio – 434
9.3. Pulverizadores centrífugos – 436 10. Equipamentos para a aplicação de produtos fitossanitários em forma sólida – 447 10.1. Polvilhadores – 449 10.1.1. Bases da regulagem dos polvilhadores – 452 10.1.2. Regulagem dos polvilhadores tratorizados – 457 10.2. Distribuidores de microgrânulos – 468 10.2.1. Princípios de regulagem dos distribuidores de microgrânulos – 470 10.2.2. Regulagem dos distribuidores de microgrânulos com dosificadores acionados por roda motriz – 473
10.3. Adubadoras pneumáticas – 478
10.3.1. Sistemas de dosificação – 482 10.3.2. Regulagem da dosificação por roda dentada acionada por tomada de força – 484 10.3.3. Regulagem com dosificação de fundo móvel acionado por roda motriz – 484 10.4. Adubadoras de projeção – 485
11. Aplicação aérea – 489
11.1. Introdução – 490
11.2. Características importantes da aeronave agrícola – 492 11.3. Equipamentos para aplicação por via líquida – 495 11.4. Determinação das faixas de aplicação de aeronaves agrícolas – 502 11.4.1. Teste de deposição de gotas – 505 11.4.2. Determinação da faixa de deposição – 506
11.5. Pulverização eletrostática – 509 11.6. Efeito da aerodinâmica na aplicação aérea: vórtices de ponta de asa e de hélice – 511 11.7. Usos especiais da aviação – 513
11.8. Balizamento de áreas – 515
11.8.1. Princípios de orientação espacial – 517 11.9. Regulagem de aeronaves agrícolas – 519 12. Aplicação de fitossanitários via água de irrigação – 523
12.1. Introdução – 524
12.2. A quimigação e os métodos de irrigação – 527 12.3. Vantagens gerais da quimigação – 529 12.4. Desvantagens gerais da quimigação – 530 12.5. Fitossanitários que visam ao solo – 532 12.6. Fitossanitários que visam à parte aérea das plantas – 534 12.7. Formulação dos fitossanitários e quimigação – 536
12.8. Fungigação – 537
12.9. Insetigação – 538
12.10. Equipamentos para quimigação – 539
12.10.1. Bombas injetoras – 541
12.10.2. Válvulas de segurança – 542
12.11. Regulagem e calibração – 543
12.12. Segurança ambiental – 547 13. Outras técnicas e equipamentos de defesa fitossanitária – 551 13.1. Umectadores – 552
13.2. Queimadores – 554
14. Avaliação das aplicações de fitossanitários – 557
14.1. Introdução – 558
14.2. Ensaios de pulverizadores – 558 14.3. Cenário mundial da inspeção de pulverizadores – 560 14.4. Métodos de avaliação das aplicações de fitossanitários – 562
14.4.1. Deriva – 562
14.4.2. Deposição – 565
14.4.3. Uniformidade de distribuição – 570
14.4.4. Espectro de gotas – 571
14.4.5. Eficácia – 579 Referências – 581