Autor: Octávio Nakano
Ano: 2011 ( reimpressão )
Formato: 16cm X 23cm
Páginas: 464
Capa : Brochura
Miolo : Colado e costurado
A demanda pelo álcool e pelo açúcar; o primeiro, por ser um combustível ecológico e renovável e,portanto, adequado ao mundo cada vez mais exigente; e o segundo, estimulado pela queda do subsídio na produção do açúcar de beterraba, faz prever uma nova escalada na produção de cana,matéria prima para esses dois produtos.
O álcool de milho, também idealizado pelos EUA, em função da impossibilidade climática do cultivo da cana, tem se destacado entre nós, tendo em vista a possibilidade de o exportar para fazer face à lacuna deixada por esse cereal como alimento; outras plantas com potencial para produzir álcool como outras gramíneas e a mandioca, fazem parte desse elenco de plantas promissoras na extraçãodesse biocombustível.
Por sua vez, o biodiesel, igualmente derivado de plantas oleaginosas como o amendoim, girassol, soja e outras, que passam a ser analisadas por outro prisma, vislumbrando um futuro promissor, até então,destinadas somente à alimentação.
Outros cultivos, já de importância consagrada, seja pela necessidade constante de sua produção, continuam a exigir dos técnicos, a proteção de suas produções contra as pragas que ocorrem a todo omomento, concorrendo com o homem na sua alimentação.
Assim, para garantir a produção necessária aos diversos segmentos da sociedade, tornase imprescindível o controle eficiente das pragas com os olhos voltados para a natureza, e isso só será possível mediante o reconhecimento preciso e imediato de seu ataque, evitando danos diretos eindiretos.
Além de identificar as pragas, é importante observar o momento exato em que sua população deve ser controlada, pois não se justifica o seu controle quando este tem um custo de controle superior ao dano causado por ela. Daí a razão porque procuramos o ponto em que os danos se equivalem ao custode controle.
Para isso, é necessário buscar uma amostragem que possa interpretar a população real da praga no campo e os danos produzidos; os valores empregados devem girar em torno da realidade e o que seespera em termos de produtividade deve ser tecnicamente estudado.
Algumas culturas, seja pela extensão de sua área, seja pela dificuldade em amostrar com precisão as pragas, podem exigir um controle preventivo, pois dificilmente se conseguiria estabelecer com a sensibilidade desejada o momento ideal para o seu controle. Certas lavouras de alto custo, também têm esse nível de controle dificultado pelo elevado valor de sua implantação, onde não se podem correr riscos, face às enormes perdas quando surgem as pragas, inesperadamente. Mas, de um modo geral, a natureza por meio de seus fatores climáticos e os inimigos naturais nela existentes, exercem pressão sobre as pragas e que só depois de comprovada a sua ineficiência, é que devemos adotar medidas de controle, idealizadas pelo homem.
Os dados aqui apresentados constituem exemplos a serem adotados e adaptados aos problemas existentes, pois os valores e os dados como produção, mão de obra, custo de insumos, etc., são regionais e devem ser utilizados como tal. A falta de informações sobre determinados assuntos e valores, fez com que recorrêssemos a extrapolações, informações pessoais e transferências dos dados de uma região para outra.
Esperamos com isso, contribuir para que a agricultura brasileira se beneficie dos dados existentes aqui reunidos e que sirvam também para estimularem os técnicos a aumentarem ainda mais osresultados com as pragas, cujos estudos ainda são inexistentes.
Índice :
1. INTRODUÇÃO – 8
1.1. O conceito de praga e o seu controle – 11
1.2. Níveis populacionais – 13
1.3. Determinação do nível de controle das pragas – 16
2. TÉCNICAS DE ESTIMATIVAS POPULACIONAIS – 20
2.1. Métodos absolutos – 20
2.2. Métodos relativos – 21
2.2.1. Distribuição espacial do inseto – 21
2.2.2. Métodos para calcular eficiência das armadilhas – 22
2.2.3. Número de indivíduos em diferentes estágios – 24
2.2.4. Comportamento e atividade do inseto nos diferentes estágios – 25
2.2.5. Tipos de armadilhas – 25
2.3. Índice de população – 31
2.3.1. Produtos metabólitos – 31
2.3.2. Danos – 31
2.4. Amostragem sequencial – 33
2.4.1. Amostragem sequencial para lagarta da soja – 33
2.4.2. Amostragem sequencial para lagarta do cartuchodomilho – 35
2.4.3. Amostragem sequencial para ácaro da falsa ferrugem e ácaro da leprose em citros – 37
2.4.4. Amostragem sequencial para cochonilha Orthezia proelonga em citros – 40
2.5. Amostragem de pragas com equipamento de precisão – 41
2.5.1. Aerofotogrametria – 45
3. AVALIAÇÃO DE DANOS DAS PRAGAS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA – 47
3.1. Pragas do algodão – 47
3.1.1. Manejo das pragas do algodão – 93
3.2. Pragas do alho e da cebola – 101
3.3. Pragas do amendoim – 106
3.4. Pragas do arroz – 115
3.5. Pragas da banana – 130
3.6. Pragas do café – 141
3.7. Pragas da cana – 162
3.8. Pragas dos citros – 178
3.9. Pragas do coqueiro – 197
3.10. Pragas do feijão – 206
3.11. Pragas do fumo – 220
3.12. Pragas do girassol – 232
3.13. Pragas da maçã – 238
3.14. Pragas do mamão – 247
3.15. Pragas do melão e da melancia – 254
3.16. Pragas do milho – 260
3.17. Pragas das pastagens – 280
3.18. Pragas da soja – 294
3.18.1. Manejo das pragas da soja – 321
3.19. Pragas do sorgo – 323
3.20. Pragas das solanáceas (batata e tomate) – 330
3.21. Pragas da cevada e do trigo – 345
3.22. Pragas da videira – 359
3.23. Saúvas – 367
3.24. Cupins – 373
4. EMPREGO DE ACARICIDAS E INSETICIDAS – 380
5. MODO DE AÇÃO – 387
5.1.1. Neurotóxicos – 388
5.1.2. Reguladores de crescimento de insetos – 395
5.1.3. Inibidores da respiração celular – 399
5.1.4. Inseticidas que impedem a respiração – 400
5.1.5. Outros inseticidas – 401
6. ANÁLISE DE EXPERIMENTOS ENTOMOLÓGICOS – 402
6.1. Princípios de planejamento de experimentos – 402
6.2. Tipos de experimentos – 403
6.2.1. Testes paramétricos – 403
6.2.2. Testes não paramétricos – 416
6.2.3. Método de próbitos – 425
6.2.4. Fórmulas de eficiência – 428
7. BIBLIOGRAFIA – 430
8. ÍNDICE REMISCIVO – 454
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